Roberto Justus

Roberto Luiz Justus

¤ 30/04/1955 –  † 27/01/2010
Inventor da Extreme Self-Marturbation (XSM)

Epitáfio: “Em terra de cegos, quem tem um olho é rei” (Dito popular)

Até os piores tiranos tem seus seguidores e nesse planetinha azul, esse papinho de ser Darth Vader e querer dominar a bagaça toda, dá a maior camisa. Isso porque está no DNA do jeca formado nas FAUPONE (Faculdades Unidas de Porras Nenhuma) da vida a necessidade de ser esculachado por alguém que se apresente como ‘o líder’, ‘o cara’. O sistema não ensina a pensar, adestra a molecada para obedecer. E assim a roda continua girando e girando…

O grande lance de atribuir-se uma imagem de FODÃO é que quando você fica mais velho, pode inventar qualquer bravata pra contar, sobretudo aos mais jovens que carecem de algum dispositivo detector de fraudes.

Pode escrever livros, dar entrevistas, ministrar palestras, xavecar todas as muiézinhas da quebrada com aquele (também velho) papinho de aranha e o escambau. Pode prestar consultoria para grandes empresas porque a maioria dos clientes nem havia nascido quando você já tocava o terror puxando tapetes por aí. Pode até convencer estes clientes-parceiros de que um reality show, onde você banca o patrão-sabe-tudo-tirano que humilha seus escravos, é uma putz idéia, além de um maravilhoso exemplo de postura profissional!

É verdade. Existem aquelas pessoas que realmente, no decorrer de suas vidas, desempenham relevantes papéis na sociedade e por isso merecem as honras, aplausos e o que mais de seu interesse puderem apanhar. Fora os royalties.

Mas Justus é aquele tipo perigoso de gente cuja única missão é expandir as fronteiras de sua gabolice pela galáxia de forma que tudo nela contida, da poeira estelar às formas de vida complexas, o venere, o endeuse e logicamente, lamba seus sapatos.

Por vontade de alguma força cósmica superior, a missão falha em algum momento enterrando esses sonhos de dominação. Daí só o que resta é tentar começar tudo de novo. Talvez no SBT, com um game-show muito chato, com um discreto sorriso de derrota nos lábios e o mesmo capacete de gomalina na cabeça. A derrota só não é final porque os mesmos clientes-parceiros de sempre continuam a se deixar abater pelas mesmíssimas ‘novas idéias’.

Hora de subir!