Luan Santana

Luan Rafael Domingos Santana

¤ 13/03/1991 –  † 11/02/2010
Novo candidato aos 15 minutos de fama desses últimos 15 minutos

Epitáfio: “O passado é lição para refletir, não para repetir
(Mário de Andrade)

O primeiro homem de mídia que existiu foi aquele que inventou a frase fundamental do ramo e a mais citada nos corredores e alcoices do meio: “Nasce um otário por dia”.

Evidentemente que nesses novos tempos de superpopulação, superexposição e super crise educacional, essa frase tem de ser compulsoriamente adaptada para não se perder no próprio sentido: “Nascem milhares de otários a cada minuto”.

Ela explica o fenômeno (no sentido de acontecimento bizarro) Luan Santana e sua meteórica ascenção aos ‘rite pareides’ da mediocridade e da baixa auto-estima, mesmo levando-se em consideração a completa falta de originalidade desse produto insosso, incapaz de empolgar qualquer criatura com mais neurônios que uma ameba.

É o mesmo nhém-nhém-nhém de sempre: baladinhas melosas ou então no melhor estilo “hoje é sexta-feira”, um rostinho fotogênico, uns jeans rasgadinhos, umas entrevistas bancando o bom garoto, violão estrategicamente empunhado. Está tudo lá: o manual de clichês da indústria exercitado item por item, from A to Z!

Do dono da Hilux arrotando no rodízio à mais humilde tiete de celular chinês com dois chips (bru-tu-fe!) emana uma certa unanimidade, da forma como Nelson Rodrigues um dia já definiu: o ‘gurizinho’ é a mais nova brilhante criação dos ‘gênios’ da mídia.

Todo alfabetizado sabe (ou deveria saber) que esta indústria só perde para as farmacêuticas e para as operadoras de telefonia no quesito imoralidade, mas mesmo assim, ainda é de se admirar que em dados momentos tenha a ousadia de desafiar nossa paciência de uma forma tão agressiva, nos dando golpes tão baixos. Sinceramente… mesmo essa mídia corrompida, usada e proxenetada já nos trouxe receitas de bolo menos ruins.

Li outro dia que a venda de antidepressivos têm crescido vertiginosamente (veja matéria) na terra do samba e do pandeiro. É de se entender. Com uma nova geração de ídolos como Luan Santana, a alegria vazia do cloridrato de paroxetina é o derradeiro refúgio da ‘galera de peão’ antes das drogas ou do suicídio… Que opção?

Material relacionado:
Flashes OF LOVE (Fanfic sem noção do ídolo estrábico)
Luan Santana do Além
Luan Santana do Além (Versão 2)

Dissecando a Inveja – Parte 2 (Colcha de Retalhos)


1.356 Respostas para “Luan Santana

  1. Você não ouse falar mal do Luan senão as Luanetes vão pra cima de você e desse seu site RIDÍCULO com força total!! É bom você parar por aí! #ficaadica

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  2. Nada como um dia após o outro dia.
    Neste caso foram 4 anos…
    Chorei de rir com minhas únicas duas postagens neste Blog. Cara, como o meu português era péssimo!!! Kkkkkk
    Não me importei com o comentário logo abaixo. Também “intrevistar” foi de ferrar né ?!!
    Mas o que tem haver meu nome com o que eu escrevo?
    Ele pode até ser diferente… mas não é uma diferença monstruosa.

    Enfim, como é bom voltar aqui e ver o que vocês falavam sobre o Luan…
    Luan no “Cemitério das Celebridades” será que vingou essa aí?
    Tenho certeza que não.

    Você pode usar sua criatividade para Blog’s com outros sentidos.
    Boa Sorte.

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Atire uma pá de cal (comente!)