Léo Santanna

Leonardo Silva de Santana

¤ 22/04/1988 –  † 29/03/2010
O reboleixóm-xóm do Parangolé

Epitáfio: ” As ações dos homens são os melhores intérpretes
dos seus pensamentos
(John Locke)

É indiscutivelmente polpuda a contribuição da Bahia no caldeirão cultural brasileiro. O caldo das influências que nascem naquele solo sagrado vaza suas fronteiras, alastra-se pelo país e ganha o mundo, o que ainda não nos permite avaliar o caráter, positivo ou negativo, dessas iniciativas nos balanços das agências especializadas em pacotes sexuais voltados ao operariado gringo em férias pela selva.

Não é que detenha a exclusividade de fornecimento, mas haverá o leitor de concordar que a terra, onde toda essa brincadeira de país livre e igualitário começou, também é responsável pelas mais lamentavelmente frutíferas contribuições no campo dos grandes equívocos artísticos do território perdido.

De tempos em tempos me chegam histórias saborosas sobre os encantos baianos que jamais os parcos vencimentos de coveiro me puderam propiciar. Mas desta feita o que me chegou daquelas paragens, como que a galope de uma cruel vingança, foi a amarga constatação de que mal sepultada e nem completamente esquecida Ivete Sangalo, já se alinham os candidatos a herdeiros de seu legado maldito numa sangrenta concorrência.

Quem se apresenta agora para reinvindicar o posto de ícone máximo da paspalhice é Léo Santanna, o jovem Robocop movido a dendê que nem bem trocou a primeira dentição e já abusa do direito de espalhar o produto de seus anabolizados resíduos intestinais.

O clã dos Santana já dispunha de um igualmente jovem representante, Luan Santana, trabalhando na mesma missão do Santanna* baiano: conquistar a hegemonia midiática na produção de lixo e destruir o que restou da dignidade artística brasileira, se é que ainda resta alguma.

A vergonha da família, à frente do Parangolé, um grupo de malfeitoras intercambiáveis e de propósitos bastante específicos, já deflagrou a nova fase deste plano macabro – denominado ‘Rebolation’ – que já começa a vitimar a geração encarregada de manter vertiginosos os níveis de crescimento demográfico nos bolsões de pobreza e no sistema penitenciário, para total desilusão e desespero do cidadão patrocinador da festança fiscal e, política por extensão.

Com seu Rebolation, o futurista Parangolé, expõe a evolução da engenharia baiana na fabricação de produtos de alienação massiva por já tornar obsoletos, em sua concepção, os modelos baseados nos paradigmáticos sistemas Sangalo-Leitte e Chiclete-Jamill.

Para neutralizar a ação deste dispositivo de destruição de mentalidades se faz necessário o urgente sepultamento da principal peça do esquema, o jovem Léo, para que leve junto de si os segredos de sua ‘frankensteiniana’ fabricação, impingindo aos seus mentores o prejuízo de anos de aperfeiçoamento inútil.

Que vá dançar o rebolation nas ante-câmaras do inferno.

  • NOTA:
    *O número de nn tem função semelhante a convencionada pela MI-6 para designar seus agentes. Por exemplo, o agente 007 é o sétimo de sua categoria com licença especial, 00, para matar. O próximo produto que queira utilizar-se do nome Santana deverá utilizar a grafia ‘Sanntanna’ e assim por diante para que ‘Santanas’ inocentes não sejam penalizados.

Material relacionado:

A engenharia do desastre: Parangolé – Rebolation
Wallpaper – Parangolé do Além


119 Respostas para “Léo Santanna

  1. É triste ver no que a musica brasileira se transformou. Onde estão aqueles cantores que cantavam a alma brasileira? Agora se vc não canta a bunda brasileira vc não faz sucesso, além de que as letras não precisam ter sentido nenhum. Esse Léo “babaca” Santanna é outro imbecil que pensa que vai ganhar o Grammy. Dá um tempo !!! Apressa logo o enterro, please !!!

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  2. Esse aí representa apenas aquele excremento que bóia na fossa céptica cultural baiana. Aqui na Bahia ainda tem coisa ainda mais fedorenta, nas profundezas do merdil cultural que aqui se construiu.

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  3. Coveirinho pela virtude um dia Zéus lhe receberá nos campos Elísios, onde jas estão os herois e os poetas, coube a você enterrar e jogar cal em cima dessa gente que se acham dignos até de constelações sobre o monte Olimpo.

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  4. Coveirinho, brigado mano!!!

    Ja estava na hora de enterrar esse “esperto-da-ultima-hora” aproveitador das bundas alheias e da falta de um minimo de inteligencia do povo desta terra desolada!!!

    parabens!

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  5. e pensar que a Bahia ja foi berço de grandes musicos
    como Raul Seixas, é triste ver o que se tornou no aspecto “musical”,
    se é que da pra chamar isso de musica

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  6. Sarah, não esquece mais de colocar acento em ESCRÉVI, tá? E o CoUveInho vai aprender a escrever melhor agora que vc apareceu por aqui. Eu, pelo menos, fiquei mais sábia por vc ter me ensinado a escrever em alemão reboleichom e burru com u no final. Eu sempre soube disso, mas na escola disseram que era com “o”. Gente bura, essas da escola, né?

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Atire uma pá de cal (comente!)