Kléber Bambam

Kléber de Paula Pedra

¤ 28/02/1979 –  † 19/01/2010
Intelectual e Poeta Iconoclasta

Epitáfio: “Pobre e nua, vai, Filosofia, diz a multidão
pensando no ganho vil“ (Francesco Petrarca)

Qual a última homenagem apropriada aos gênios?  A aclamação pelos povos da terra? O espocar frenético dos flashes? As bençãos de todos os tipos e de todos os sacerdotes? O hastear de bandeiras a meio-pau?

O que se dizer pela passagem de uma alma, que enquanto habitou este mundo, contribuiu para o aperfeiçoamento humano em amplas questões relacionadas à Filosofia, à Engenharia, à Matemática e tantas outras ciências que são objeto da curiosidade humana?

Sim, muito se poderia dizer em boa memória destas almas valiosas. Mas no caso do tal Bambam, faço diferente. Na absoluta falta do falar de positivo a respeito deste arremedo de Trapalhão,  abrigo-me no silêncio.

No entanto, nem o meu silêncio e nem o de toda a humanidade, de hoje até o fim dos tempos, poderia compensar a imensa quantidade de besteiras que Kléber não se poupou em dizer e fazer desde o dia em que a Caixa de Pandora do Big Brother Brasil pela primeira vez se abriu e nos surpreendeu com todo o tipo de maldições e almas perdidas vindas do inferno, sem escalas.

É prudente então que nos apressemos em sepultar esta criatura que agora retorna ao Éter, resignados porém de que nosso breve silêncio pouco nos redimirá de nossa inépcia por permitir que enquanto em vida, Kléber Bambam, com sua retórica tosca pudesse afrontar todo o saber entre o céu e a terra.